Há apenas algumas décadas as pessoas eram orientadas desde tenra idade a escolher uma profissão para a vida, profissão essa que se mantinha fiel às expectativas de uma vida condigna e honesta, sem grandes sobressaltos nem atribulações. Hoje, deparam-se essa mesmas pessoas, com uma realidade que não se compadece com a acomodação e exige grande adaptabilidade que nem sempre é conseguida. Quando isso acontece, relega-se essa “massa” de mão-de-obra menos qualificada e adaptada, para o desemprego, geralmente após os 30 anos ou no caso das mulheres, quando decidem acrescentar ao País mais um futuro contribuinte, sem grandes perspectivas de reintegração de novo no mercado de trabalho.
Assim, acumulam-se nas salas de espera dos centros de emprego, cada vez mais beneficiários deste subsídio de miséria que mal dá para sobreviver. E porque estão velhos para o mercado (já só estão a 30 e tal anos da idade da reforma) não se vislumbram grandes hipóteses nem esperanças. E definha-se na espera... baixa a autoconfiança tão necessária numa entrevista de emprego.
Mas não tem de ser assim! O que fazer quanto a isto? Há várias opções a tomar e isso depende de cada um de nós. Mas a verdade é só uma e não conhece versões - só depende de si! Nunca se esqueça – a idade é um posto, e se a juventude é preferida pelo mercado, falta-lhe algo que só você tem – a experiência. Essa, ninguém lhe pode tirar e é, lá fora, uma vantagem. Faça dela, também cá, uma vantagem. Faça questão de demonstrar ao seu futuro empregador o benefício que terá neste capítulo se o seleccionar, e se ele for inteligente (alguns são), perceberá que a empresa que dirige poderá sair-se melhor consigo do que com um “puto” sem qualquer responsabilidade (nem todos obviamente) nem experiência e que só tem mesmo a vantagem da idade.Urge mudarmos a mentalidade dos empresários deste País, a bem do mesmo, e isso começa por nós, os experientes.